22 Nov
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     Os portos do Arco Norte consolidam sua importância estratégica para o agronegócio brasileiro, tanto na importação de insumos agrícolas quanto no escoamento de grãos. Recentemente, a chegada de adubos por esses portos alcançou 27% do volume nacional, superando os 24,5% registrados no mesmo período do ano anterior. O crescimento reflete os investimentos na infraestrutura portuária das regiões Norte e Nordeste, fundamentais para a eficiência da logística agrícola no Brasil.

     Além disso, o escoamento de milho pela região também atingiu novos patamares. Nos primeiros meses do ano, os portos do Arco Norte foram responsáveis por 36% das exportações brasileiras do cereal, totalizando 3,8 milhões de toneladas. Este número representa um aumento expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, demonstrando a relevância crescente desses corredores logísticos na movimentação de uma das principais commodities do país.

     A proximidade com as áreas produtoras do Centro-Oeste, especialmente Mato Grosso, é um dos fatores determinantes para o sucesso da região. A logística mais curta reduz custos e otimiza o transporte, beneficiando produtores e exportadores. Além disso, investimentos em rodovias, hidrovias e ferrovias complementam o desenvolvimento dos portos, aumentando sua eficiência e competitividade.

     Entre os terminais do Arco Norte, destacam-se os portos de Barcarena (PA) e Itaqui (MA), que juntos movimentaram grande parte do milho exportado pela região. A modernização dessas instalações tem sido essencial para atender à crescente demanda, reforçando o papel estratégico do Arco Norte na balança comercial brasileira e na integração logística do país.

     A expansão da participação do Arco Norte tanto na importação de fertilizantes quanto na exportação de grãos demonstra um avanço significativo na descentralização das operações portuárias. Essa diversificação reduz gargalos logísticos, promove maior competitividade no agronegócio e fortalece a economia das regiões Norte e Nordeste, consolidando o Arco Norte como um pilar essencial do desenvolvimento brasileiro.

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